terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os nós da rede


Diário de Ciclo quatro

“Os nós da rede”, esse foi o tema do seminário de abertura do ciclo quatro, eu sou um desses nós, você também faz parte desses emaranhados de emoções que gira em torno dessa rede. E assim as histórias se cruzam, se confundem se mistura em um compartilhar de experiências, que às vezes se fundem tornando uma só, mas com singulares características.


Nós dessa rede estamos unidos por um só querer, por uma só vontade, a de querer vencer, a de buscar forças para enfrentar as dificuldades que nos afronta no nosso dia a dia. Compartilhamos também os mesmos medos, de não sermos capazes de ajudar os nossos jovens a encontrar caminhos diferentes, que não seja o caminho das drogas, da prostituição, do crime, da corrupção e da violência.


Nossos caminhos também se cruzam na impotência que sentimos, quando buscamos nos olhos das nossas crianças a alegria própria dessa fase da vida, mas só encontramos um vazio, um chegar prematuro da fase adulta.


Certamente como eu, você fica perturbada com o alto índice de indisciplina nas nossas salas de aula, com os altos índices de reprovação escolar, com o aumento da criminalidade entre os nossos adolescentes e jovens.


Os fios invisíveis que nos unem nos levam a caminhar em uma mesma direção, em uma única vontade. A de crescer e de fazer outros crescerem, o de ensinar, mas também de sermos aprendizes, o de valorizar e também de sermos valorizados. Nós somos os nós da Rede Municipal de Irecê e caminhamos em busca de dias melhores para a educação do nosso país.

sábado, 7 de novembro de 2009

Diário Ciclo 03
Mal desço da moto, e me deparo com os olhares atentos e curiosos de um pequeno grupo de crianças, que brincam em frente da pequena escola.A paisagem acinzentada ao redor, me faz lembrar um filme antigo. Olho ao meu redor, as casas simples, algumas ainda de enchimento, me leva a ter uma ideia de como é a situação financeira de alguns dos alunos que certamente freqüentam a sala em que eu irei trabalhar.

Entro na pequena sala, onde percebo um amontoado de moveis, que disputam espaço com um pequeno grupo de professores que se preparam para entrarem na salas de aula.Hoje é o meu primeiro dia na escola Municipal Adolfo Moitinho ,onde eu irei dar aula no grupo 09, no lugar de uma das minhas irmãs, que estar com problemas de saúde .

Encosto-me na janela, as crianças lá fora estão eufóricas, a espera de um grupo de alunos de uma das escolas particulares daqui de Irecê, que costumam fazer visitas, levando brindes e lanches para as crianças.

O ônibus tão esperado chega, trazendo um grupo barulhento de alunos, que descem carregados de lanches, e brindes. Alguns deles se preparam para apresentar a peça do chapeuzinho Vermelho, enquanto outro grupo brinca com os alunos na sala.

Ao final da tarde as crianças estão radiantes, receberam de presente creme dental e escova de dente. Um pouco afastado do grupo, três das alunas choram ao conversar com a diretora. Elas dizem que se emocionaram ao ver a pobreza, daquelas crianças. A diretora, com anos de trabalho naquela comunidade, fala que as crianças naquele dia haviam colocado a melhor roupa que eles tinham, e que em outros dias alguns apareceriam em trajes piores.

Encosto-me em uma das pilastras, e olho para aquelas crianças, e penso, que contribuições eu posso dar para aqueles alunos? Como motivar aquelas crianças a virem à escola? como chamar a atenção daqueles pais de mãos calejadas, pela a lida diária no campo, para a importância da escola, no futuro de seus filhos? Olho para dentro de mim, e penso que talvez, eu leve algum tempo para encontra tais respostas.
Ser
Memórias
.

Relembrar é percorrer um
longo caminho, entre o
perfume das flores e a
dor aguda dos espinhos.
Claudijane.B.Guedes


O piar distante de um pássaro noturno anuncia a chegada de mais um dia em Irecê, a cidade parece adormecida alheia, ao cacarejar insistente de um galo que de peito estufado tenta alertar que um novo dia desponta no horizonte.

Um choro de criança se mistura com os sons que o amanhecer traz e uma doce brisa invade o quarto da mais nova mamãe. Ela aconchega a linda menina em seus braços. Aquele bebê era como raio de sol depois de uma longa tempestade, em pensar que tempos atrás ela chorava pelos seus dois filhos que haviam morrido tão precocemente, um por ter uma saúde frágil e a outra por desidratação, doença essa que já tinha levado muitas crianças á morte, deixando uma dor profunda em seu peito.

E agora Deus a havia presenteado mais uma vez com uma linda menina, que traria novamente a alegria para aquele lar. E apesar do grande tumulto que estava acontecendo em todo o país, com pessoas sendo perseguidas, com o custo de vida elevando a cada dia, com os estranhos desaparecimentos de pessoas, que eram contra o governo de Geisel, ela estava feliz com o nascimento da sua mais nova filhinha.

O homem moreno contempla também o rosto da pequena criança e seus pensamentos parecem trilha o mesmo percurso que o da jovem mãe. Fazendo um grande esforço, para espantar as lembranças melancólicas, ele acaricia o rosto do pequeno bebê e diz:” ela vai chamar Claudijane e há de trazer grandes alegrias para o nosso lar”

A noite se foi, e a cidade, se mistura no doce movimento de ir e de vim de pessoas na feirinha das frutas, e na praça do feijão. O cheiro forte do café das casas se misturam com os doces cheiros do amanhecer. Por uma janela aberta se ouve a voz do cantor Chico Buarque, entoando uma canção, que parece descrever a luta diária daquela gente sofrida, e incomodada com a falta de paz que invadia todo o país:

A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando,
essa chama, mesmo com todo o emblema,
com todo o problema
Todo o sistema, todo o Ipanema
A gente vai levando,
A gente vai levando,
Essa gema, mesmo com o nada feito,
Com a sala escura
Com um nó no peito,
Com a cara dura


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É dolorido olhar a terra, com um aspecto sofrido e fúnebre, as árvores que em outros tempos enchiam a caatinga de rara beleza, parecem vesti-se de luto, como a acompanhar o enterro de um amigo querido.

Ao longe um mandacaru se destaca entre as folhagens seca das árvores. Até o bem te vi parece ter calado o seu canto, diante de tanta tristeza, reina só o silêncio, quebrado apenas pelo o bater das asas do João de barro, que vai e vem entretido na construção de sua mais nova casa, e o mugir desanimado do gado pela falta do alimento, o urubu- rei espia tudo ao redor como a esperar o ultimo respirar, daqueles que vivem em tão sofrida terra

O sol aquece a terra queimando algum broto de feijão, que teimosamente tenta resistir, a longa espera das chuvas.

A falta de chuvas estava atingindo a todos, inclusive o meu pai que dependia do comercio. Devido a essa falta de trabalho, meu pai resolveu que nós iríamos nos mudar para a roça de um dos meus tios, que se localizava em um povoado de Uibai. Em poucos dias, nos mudamos e ficamos encantados com a beleza daquela cidade simples, com características comuns das cidades do interior da Bahia. Nos quintais das casas, o que se destacavam eram os imensos pés de mangas. Ainda posso saborear os cheiros, daquelas frutas, que eram expostas em grandes bacias de alumínio, de forma a chamar a atenção de quem por ali passava. O ar, ainda lembro-me daqueles cheiros de mato, de areia molhada, de alfavacas, da brisa suave e ligeiramente fresca que batia em nossos rostos de meninas.

Lembro-me bem, que no dia que passamos com a mudança, o carro parou logo na praça, e eu fiquei maravilhada com a visão daquela serra, não resistindo fui até lá, e toquei naquela terra, como para me certificar de que aquela imagem era real

sábado, 15 de agosto de 2009

REFLEXÕES FEITAS APARTIR DAS LEITURAS, NO GRUPO DE ESTUDO EM TECNOLOGIA .
Textos lidos
BONILLA, Maria Helena Silveira . Inclusão digital nas escolas.
SAMPAIO, Joseilda S. ; BONILLA, Maria Helena Silveira . Exclusão / inclusão: elementos para uma discussão. Liinc em Revista, v. 5, p. 133-146, 2009.

PRETTO, N. D. L; BONILLA, M. H. S.. Sociedade da informação: democratizar o quê? Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 22 fevereiro, seção Internet.

Além das diferenças

Faço parte do grupo de professores da rede municipal de Irecê. A maior parte do tempo que tenho como professora trabalhei em salas de alfabetização. E apesar da pouca idade das crianças, muitas foram às vezes em que eu presenciei atitudes carregadas de preconceito, por parte dos pequenos. Atitudes que certamente refletiam o meio que viviam e também a postura que os pais tinham em relação às diferenças.
Hoje vejo parte desse muro que foi erguido há tempos atrás, sendo balançado por uma realidade que estar cada vez mais presente em nosso dia a dia. As salas de bate papos têm levado muitas pessoas a vencerem os preconceitos, estabelecendo relações, além das diferenças. Cada vez mais se fortalece a ideia de que para construir laços afetivos com alguém, não importa a cor da pele, se a pessoa é gorda ou magra, a opção sexual, o saldo da conta bancaria...
Você pode perguntar: E as emoções? E o calor humano? E o ombro amigo?
Penso que não precisamos estar pele a pele com alguém, para sentir o coração aquecido. Talvez não precisássemos da presença de um ombro, e sim de um par de ouvidos que queira escutar atentamente o que falamos. Podemos estar cara a cara com alguém, e simplesmente nos sentirmos infinitamente sós. O que une os seres humanos não é somente o contato físico, mas sim a troca de ideias e o respeito às diferenças.

O papel das escolas públicas no uso das tecnologias digitais

É histórica a forma em que as escolas se organizam. Desde muito tempo, esse órgão foi organizado de forma a atender as demandas do mercado de trabalho. Seguindo assim uma infinita lista de conteúdos, totalmente distante da realidade dos alunos.
Assim também tem sido a chegada da tão famosa inclusão digital, que para muitos se dar quando o individuo se depara com o computador para realização de pesquisas, ou substituição de algum instrumento já usado em sala de aula.
O uso do computador, não deve ser limitado meramente a pesquisas, ou para incluir os indivíduos no mercado de trabalho. Mas deve ser usado como fonte de troca, onde o indivíduo tanto pode ser consumidor de saberes, como produtor desse saber, deixando assim à amostra o seu potencial como cidadão que produz conhecimento e opina a cerca dos problemas da comunidade em que ele estar inserido.
O papel da escola nesse contexto é de fundamental importância, principalmente as públicas, onde a maior parte dos alunos não tem acesso à internet. É preciso que o governo ofereça não só computadores para a sala de aula, mas que capacite o professor para usar essa tecnologia de forma que o aluno se sinta à vontade para explorar esse rico meio de construção de conhecimento.


A escola é a ponte para a inclusão digital.

È extremamente complicado falar em inclusão, em um país onde a cada minuto do dia, os direitos básicos do cidadão são lhes negado. Sou professora da Rede Municipal de Irecê, e durante os muitos anos como professora tenho acompanhado de perto algumas das desmazelas sociais, que envolve a comunidade onde trabalho.

Não é fácil assistir de perto, jovens sem nenhuma expectativa para o futuro, ou ver todos os anos, famílias inteiras saírem para as grandes metrópoles, a procura de sustento trazendo conseqüências enormes para o aprendizado de seus filhos.

Inúmeras foram às vezes em que recebi em minha classe, alunos que não tinham nada para comer, sendo que a alimentação é um direito fundamental ao cidadão, quantos brasileirinhos com seus corpinhos raquíticos, nos encaram todos os dias com olhos famintos, a nos pedir socorro.

E o que falar da onda de violência que tem invadido as nossas cidades, em minha opinião, reflexo da má distribuição de renda, da falta de investimento na área educacional, da falta de emprego, entre outros males que afeta a maior parte da nossa população.

E o que fazer diante desse cenário? Cruzar os braços?
A escola é um dos meio competentes para promover mudanças, nesse cenário catastrófico. Nós professores devemos promover nas nossas salas de aulas atividades que faça com que o aluno, cresça intelectualmente, devemos desmistificar a cultura de que o Joãozinho da escola pública não tem competência para concorrer no mercado de trabalho com o Joãozinho da escola particular. Devemos usar as novas tecnologias, para ampliar o poder de produção e comunicação dos nossos alunos, para que ele viva a sua cidadania plena.

Você já deve ter ouvido um velho ditado que diz o seguinte” Quem não tem cão, caça com gato”. Pois é, se nós esperarmos que na escola tenha todo o material necessário para que possamos oferecer aos alunos um ensino de qualidade, esse fato nunca vai acontecer. Vamos arregaçar as mangas, se na escola só tem meia dúzia de livros para uma centena de alunos, vamos fazer com que todos tenham acesso a esses livros, se só tem um computador na escola, use sua criatividade e incremente as suas aulas, com certeza não nos falta criatividade, pois a final de contas só sendo criativo para sobreviver todos os meses com o salário que recebemos.

Bordando a cidadania

Quando fiquei grávida da minha primeira filha, resolvi bordar um carrossel, para colocar no quarto dela. Eu nunca havia bordado nada, ao fazer os primeiros pontos, parecia algo sem forma, pensei em desistir, mas resolvi continuar, por dias fiz ponto a ponto com afinco, e depois de algum tempo pude contemplar o lindo e colorid carrossel

Ao fazer os estudos do GEAC de inclusão digital, demos alguns pontos, alguns frouxos, outros tortos, mas com certeza somando com os muitos pontinhos, que todos os componentes desse grupo deram, certamente irá ajudar a colorir de forma mais justa a educação publica no Brasil. Quer conhecer um dos pontos que o meu grupo construiu, visite o blogger da colega Marisete e aprecie a nossa obra.

Estamos dando os primeiros pontos para a construção, não de um carrossel, mas sim da aquisição da cidadania, estamos caminhando para a igualdade, não a igualdade que discrimina o diferente, mas a igualdade que dar direitos para todos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Reflexões feitas no ciclo 02

Imagens da igualdade

Desde pequena, minha mãe ensinou a mim e a meus irmãos, que a justiça é um dos mais importantes principios humano. E nesse ciclo passado, eu cometi uma injustiça em não entender o porquê, da matéria de tecnologia ser a mais difícil, falei que só iria participar dessa atividade se fosse algo obrigatório.
A oficina de imagem foi uma atividade boa, confesso que não aprendi manusear muito bem os instrumentos, mas acho que aprendi algo mais importante, pelo menos pra mim, que é a importância desses instrumentos pra minha prática em sala de aula.
Quando nós nos encontramos com Bonilla, para discutirmos sobre os roteiros, ela falava que para ela o importante não era a nota que ela iria nos dar, mas sim, o que nós iríamos aprender. Naquele momento, percebi que aquela pessoa que estava à minha frente, não queria tornar a nossa vida difícil, mas sim, oferecer a chance a nossos alunos, por intermédio de nós, de participar igualmente dessa sociedade tecnológica.
Certo dia estava contemplando os meus alunos, principalmente aqueles que aparentam ter um poder aquisitivo bem abaixo da média. Comecei a refletir que se a escola publica, não oferecer a chance para essa criança de ser incluída digitalmente, que chances ela terá ao competir com jovens que tiveram essa inclusão em seus currículos escolares.Sem essa inclusão o que pode acontecer, é o que tem acontecido quase sempre o pobre fica mais pobre, e o rico fica mais rico. Não quero parecer exagerada, mas é uma realidade que eu vejo todos os dias, eu trabalho em um bairro, onde quase todos os pais são analfabetos, onde uma grande parte dos jovens só tem o primeiro grau. Então se a escola publica não cumprir com o seu papel, as crianças que depende desse órgão vão estar em desvantagem, no mercado de trabalho. Nós professores devemos combater a ideia, de que os alunos de escola pública não podem concorrer com os alunos de escola particular. Basta que essa escola ofereça um ensino de qualidade, e que o
governo crie ações que ofereça ambientes e ferramentas para que esse ensino de qualidade realmente aconteça.



























sábado, 27 de junho de 2009

Roteiro para vídeo

universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Faced projeto Irecê.
Curso de licenciatura em pedagogia Séries Iniciais Ensino Fundamental
Ciclo 02-2009.1
Cursistas-Claudijane Barbosa,Gervásio Mendes,Rosa Amelia

Roteiro para vídeo

Cena 01-
Um baú sendo aberto com o título saindo de dentro: MINHAS MEMÓRIAS

Cena 02-
A imagem de Ataniel Rodrigues Moitinho com uma legenda com seu nome

Cena 03-
Relato da trajetória de Ataniel Rodrigues nas forças armadas .
Cena 04-
Fotos de Ataniel com um fundo musical.
Ficha Técnica
Direção Geral-Ariston Eduão
Produtores-Claudijane Barbosa, Gervasio Mendes,Rosa Amélia Dourado
Cenário- Casa de Ataniel Rodrigues
Edição de imagens- Claudijane Barbosa, Gervasio Mendes,Rosa Amélia Dourado
Câmera-Rosa Amélia
Professores Orientadores- Maria Helena Bonilla, Rita de Cassia Antunes, Ariston Eduão
Colaboradores- Ataniel Rodrigues e família
Apoio:
Ponto de Cultura Ciberparque Anisio Teixeira Irecê Bahia
Prefeitura Municípal de Irecê
Filme produzido por alunos do curso de licenciatura em pedagogia -séries iniciais/Ensino Fundamental
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação projeto Irecê
(Colocar os logos da UFBA e da FACED)
Produzido e editado em softwarelivre licenciado em creative commons

Junho 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Tecnologia na vida e na sala de aula

Fico surpresa com a facilidade, que minha filha de três anos tem, de lidar com o computador.Ela já consegue jogar um monte de jogos e manuseia mais ou menos bem o mouse.comecei a refletir sobre os avanços tecnológicos que nos cercam, a qualquer lugar que nós vamos estamos rodeados por maquinas.
Fico a pensar, a escola estar preparada para receber essas crianças letradas tecnologicamente?
Muitas são as vezes que nós professores, paramos no tempo, sem lembrarmos de acompanhar a evolução do mundo.Continuamos a querer educar nossos alunos como nossas avós foram educadas .A escola não pode fechar os olhos para as necessidades de uma nova geração, nem para os concorrentes de plantão, que muitas vezes tem trazido para as nossas crianças imagens de um mundo, onde os valores são absurdamente distorcidos, onde a violência contra o outro é algo totalmente normal.
A escola não deve estar aleatória a essas mudanças, mas ela deve fazer parte dessas mudanças. Penso que a melhor escola, não é aquela que tem as melhores instalações, mas aquela que se preocupa com o bem estar do aluno, que respeita e valoriza a comunidade em que esta inserida, que acompanha as mudanças atendendo assim as necessidades de quem depende dela para crescer seja na area intelectual ou profissional.
Não dar pra fica o tempo todo dizendo, que as crianças de hoje em dia não são como as de antigamente, cruzando os braços, sem procurar meios pra atender, as necessidades que essas crianças trazem, no dia a dia para nossas salas de aulas, mesmo porque, a vida não é a mesma pra ninguem, nós mulheres por exemplo temos uma postura, que as nossas mães não tinham. Até as avós de hoje, não são as mesmas que antigamente ficavam na beira do fogão, fazendo bolinhos de chuva pra receber os netinhos . E porque as crianças tem de ser igual as de cinquenta anos atrás.É fundamental que a escola tambem acompanhe essas mudanças, promovendo assim uma inserção nessas novas tecnologias, cumprindo com o seu papel cultural e social.