sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Linha do tempo 2

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação-Faced-projeto Irecê
Curso de licenciatura em pedagogia-sèries iniciais-ensino fundamental
Ciclo-01
Professora-Maria Inez Carvalho
Cursista-Claudijane Barbosa Guedes


Linha do tempo 2

A água do brejo estava tão gostosa, que não tinhamos nos dado conta, que os pássaros recolhiam-se nas árvores ,anunciando a chegada do anoitecer . Nos vestimos e saimos apressadas rumo a nossa pequena casa .
Como de costume , minha mãe já tinha acendido os candeeiros, no fogão a lenha crepitava , o cheirinho de café e de cuscuz invadia toda a casa.
Nossos vizinhos costumavam nos visitar, quase todas as noites , e para a felicidade minha e dos meus irmãos, que adoravamos as brincadeeiras ao pé da fogueira, naquela noite eles viriam.
A noite estava fresca e estrelada, as alfavacas perfumavam o ar com uma doce fragrância.
Arrumamos os tamboretes no terreiro, que era varrido caprichosamente com vassoura de malvas por minha mãe todas as manhãs .
Naquele tempo ninguem saia de casa sem lanternas e uma boa espingarda á mão, pois a qualquer momento uma onçã poderia atravessar o caminho.Sendo assim de longe as luzes das lanternas denunciava a chegada dos nossos vizinhos.
Ao pé da fogueira, enquanto os adultos conversavame ouviam as melodias trazidas pelas as ondas do rádio, nós crianças brincavamos de bonecas de milho, de roda, chupavamos canas e malinavamos no fogo.
De repente a melodia do radio foi interrompida pela a voz grave do locutor, que anunciava a morte de Clara Nunes que depois de alguns dias em coma havia falecido.
Todos ficaram em silêncio, só se ouvia o piar distante da coruja, como a se solidarizar com a tristeza de nossos pais.


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Já eram 6 horas da manhã, e eu mal podia abrir os olhos , pois me sentia muito cansada , também com aquele barrigão, que mal me deixava ver a ponta dos pés .
Levantei com lentidão e me preparei para mais um dia de trabalho .
Ao chegar na escola , assim que os meus olhos esbarraram naquela pequena sala , que mal cabiam os 26 alunos do gupo 10 , onde eu lecionava naquele ano e que não me permitia circular por entre os alunos, me deixava desanimada.
Iniciei a aula e lá pelo o meio da manhã fomos surpreendidos por uma notícia que abalava o mundo , em todos os meios de comunicação, apareciam os rostos estarrecidos pela visão da destruição do World Center e do resgate de muitas pessoas mortas .
Aquela vissão, quebrava as barreiras geográficas, aquelas pessoas não pareciam morar do outro lado do mundo, o sentimento de perda era tão grande , que pareciam serem , vizinhos , irmãos da mesma nação .
Por muitos dias conversamos em nossas salas de aulas, rodas de conversas e com nossos familiares sobre tão chocante episódio.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O jarro

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Curso de Licenciatura em Pedagogia-Irecê/UFBA
Ciclo um
Atividade-Filme o jarro
Cursista-Claudijane Barbosa Guedes


O jarro
Esta atividade foi um filme iraniano apresentado pela preofessora, historiadora Tuca .E um filme que retrata de maneira simples e criativa, as paisagens, costumes e valores de uma aldeia, localizada no Irã.
A mensagem fílmica gira em torno de um jarro que quebra, trazendo grandes conflitos vividos, pelo professor, alunos e comunidade.
Apesar do Irã ser do outro lado do mundo, durante o desenrolar da história, aparecem muitas semelhanças vividas por nós aqui, tais como:Falta de interesse dos pais pela escola, alunos carentes, violência doméstica, falta de postura dos pais para com os professores, burocracias que atrapalham o bom andamento das aula.
No comentario coletivo sobre o filme, um dos comentarios citados foi a questão do planejamento a sua importancia para uma boa pratica em sala de aula .
Esse filme nos traz uma rica mensagem de como as questões escolares podem influencia na vida da comunidade.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Minhas reflexões sobre o curso de formação da ufba

Vivemos um contexto diário em nossas salas de aula de desafios constantes. É pais alcoólatras, falta de matereiais, alunos subnutridos, crianças sem as competências, para o grupo que estão frequentando.
Diante desses tão grande desafios, espero que a faculdade de educação, tragam profissionais,que nos ensine a ser mais tolerantes, diante das limitações dos que fazem parte da nossa vida profissional e pessoal, que saibam valorizar os esforços, de todos por menor que seja, pois talvez aquele pequeno esforço, custou muito, para aquele que o fez;que saiba entender que no caminhar da vida, cada passo tem sua medida, alguns mais curtos, outros mais longos, dai a beleza desse curso, que estamos fazendo, onde todos caminham, mas de um jeito proprio e singular, profissianais que cobrem ,mas na dose certa; que saibam que o novo não é pra ser descoberto em três ou quatro dias, que é um processo longo ou talvez curto para alguns de nós; que saiba usar estrategias para motivar os que estão desmotivados; que nos olhem como alunos com um grande potencial, apesar das nossas limitações; que saibam, que se nós estamos aqui apesar da idade de alguns de nós, não passamos a vida com medo de encarar o novo, talvez não tivemos as feramentas certas na época propicia.
Tenho esperanças que a longo do curso a Faculdade de Educação nos traga professsores que nos sirva de modelos profissionais;que sejam tolerantes, competentes, criativos, organizados, apaixonados pelo que fazem, solidários, comprensivos e comprometidos.